Lu Lopes

Lu Lopes (Palhaça Rubra) é formada como atriz pelo Teatro Escola Célia Helena. Em seguida entrou para o corpo de professores da Casa do Teatro e Teatro Escola Célia Helena. Palhaça há 32 anos, iniciou sua trajetória com Cristiane Paoli-Quito, fez parte Cia. Jogando no Quintal, Doutores da Alegria e participações no Circo Zanni.

Na área da pedagogia criativa, fundou a CATHUM! (Casa de Tecnologia Humana). Criadora do método fundamentado na Autonomia Criativa em parceria com Carol Melo e apoio de Marco Bortoleto (Circus – FEF/UNICAMP). Organiza periodicamente oficinas e residências voltadas a jovens artistas e artistas profissionais e amadores, dentro e fora do Brasil. Em 2022 fez parceria com a CHAPITÔ (Portugal), compartilhando a prática da Autonomia Criativa com as turmas de adolescentes e educadores. Foi indicada 3 vezes ao Prêmio Governador do Estado em São Paulo na categoria de circo (2011, 2013 e 2023). Foi homenageada pelo reconhecimento e valor artístico no Centro de Memória do Circo. Vencedora do Prêmio Jabuti de literatura infanto-juvenil, na categoria paradidático (2015), com o Almanaque Musical da Banda Gigante (Editora SESI/2014). No audiovisual, criou na Tv Rá Tim Bum o programa “Rubra e as Criaturas” (2017) e a minissérie “Rubra em Família” (2021), com Carol Melo. Em seguida manteve parceria criativa como roteirista e compositora de trilha sonora nos programas: Yoga Com Histórias (2017) e DJ Cão e a Loja de Discos. Na TV Cultura fez a trilha sonora da última temporada Vila Sésamo (2017).

Autonomia Criativa

Esta é uma prática de criação de obras artísticas, fundamentada na potência do improviso como pilar complementar de existência, sistematizado e praticado por Lu Lopes e o núcleo de Autonomia Criativa. Neste sistema ativamos e movimentamos princípios artísticos considerados por nós pilares de um estado de aprendizado consciente. Estes pilares são: a potência do improviso, a comicidade e suas modalidades e a essência poética. O exercício combinado destes princípios criativos nos leva à consciência do estado da presença afetiva, base do improviso, que por efeito gera fluxo criativo. Este sistema tem como foco experimental oferecer suporte para artistas interessados em investigar a própria fonte criativa conscientemente, durante o processo de criação de obras autorais. Por esta perspectiva de pesquisa, o artista tem como referência seu próprio campo imaginativo, ganhando profundidade interna e sendo o filtro consciente de inspirações e conteúdos externos, que circulam sincronicamente em nossa órbita. Movimentamos práticas criativas que ativam o íntimo artístico em meio a um coletivo diverso.

Não é uma metodologia fixa, temos a célula pedagógica sistematizada como princípio criativo. A cada encontro o artista segue reconhecendo e construindo o caminho do processo autoral, acessando a fonte imaginativa conscientemente e entrando em contato com a real experiência de criação e estruturação. O efeito desta prática é a Autonomia Criativa.

@palhacarubra